Raça Morada Nova
Morada Nova
É uma raça de ovelha desenvolvida na região nordeste do Brasil, principalmente no município de Morada Nova no Ceará, com as características de não possuir lã, predominantemente mochos e possuírem couro de boa qualidade. No início o denominação era "carneiro deslanado do nordeste" mas este nome não foi mais usado. Internacionalmente é chamada de "Brazilian Woolless".
A raça se adapta bem a regiões quentes e com pouca comida,além de se adaptar fácil,come folhas secas e ramos seco e se satisfaz rápido. Não possui lã ,e sua carne é de boa qualidade,e é bem macia ,e procurada em muitos restaurantes de todo o brasil.São animais de poucas altura ,mais animais parrudos, sua cor varria desde um vermelho mais escuro até um mocho mais claro.
Os animais da raça que são P.O(puro de origem)os machos chegam a pesar até 40kg, e as fêmeas chegando até 30kg[1].São animais rústicos.São animais pra criadores que não querem gastar com ração.Originaria do Município de Morada nova.Dessa raça também se originou outra raças,e a mais conhecida é a Santa Inês.
Acredita-se que a origem é africana, e uma das que mais se assemelham é a Sahel, porém na sua formação pode ter contribuído também a Somalis e outras raças crioulas brasileiras. Foi usada na formação da raça Santa Inês.
A raça de ovinos Morada Nova, primeiramente descrita pelo zootecnista Otávio Domingues, durante viagem pelo então Departamento Nacional de Produção Animal, em 1937, ao município de Morada Nova/CE, é uma das principais raças nativas de ovinos deslanados do Nordeste do Brasil.
Explorados para produção de carne e pele, sendo esta muito apreciada no mercado internacional, os animais da raça Morada Nova apresentam pequeno porte e boa adaptação às condições climáticas do semi-árido, tornando-se importantes componentes produtivos nas pequenas propriedades, onde constituem fonte de proteína na alimentação da população rural. Além disso, a raça apresenta boa prolificidade, muito importante para os sistemas de produção de carne ovina e que não é comumente observada em outras raças nativas do Brasil.
A raça Morada Nova apresenta, ainda, elevado valor adaptativo às condições de produção do semi-árido nordestino, sendo capaz de apresentar elevadas taxas de fertilidade, mesmo sob condições pouco favoráveis. Portanto, a raça Morada Nova se constitui em importante material genético para o produtor rural do Nordeste brasileiro. Somando-se o baixo tamanho adulto e a boa habilidade materna às características já citadas, pode-se dizer que a Morada Nova é uma raça materna por excelência, representando importante recurso genético para utilização em sistemas de produção de carne ovina em todo o Brasil.
No entanto, a despeito do crescimento que vem sendo observado no efetivo ovino brasileiro, os rebanhos da raça Morada Nova vêm reduzindo a cada ano, sendo que muitos criadores têm optado pela criação de outras raças, em grande parte influenciados por modismos. Além disso, a exagerada ênfase que tem sido dada ao desempenho individual em termos de ganho em peso e peso corporal, em detrimento das características de eficiência produtiva e reprodutiva, leva à falsa percepção de que raças de maior porte são invariavelmente melhores. Tais fatos, somados ao cruzamento indiscriminado com animais de raças exóticas, têm posto em risco a existência e a preservação deste importante germoplasma.
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