RAÇA SUFFOLK
HISTÓRICO
-
É originária dos condados de Suffolk,
Norfolk e Cambridge, obtidas através dos cruzamentos de ovelhas Norfolk com
carneiros Southdown, que resultou em animais de boa qualidade de carne, pernas
curtas e compactos, posteriormente através de melhoramento genético no Canadá e
Estados Unidos, aumentou-se a altura e comprimento desses animais com grande
influência nas criações brasileiras, dessa maneira os animais Suffolk hoje
apresentam boa altura, comprimento e conformação de carcaça.
ASPECTO
GERAL
- Um ovino de grande desenvolvimento
corporal, de constituição robusta e de conformação para produção de carne. O seu
corpo comprido e musculoso, as extremidades desprovidas de lã e revestidas de
pelos negros e brilhantes, a postura de sua cabeça e formato das orelhas, fazem
do Suffolk um ovino inconfundível.
CABEÇA
- Mocha em ambos os sexos, grande, completamente livre de
lã, totalmente coberta de pelos negros, finos e brilhantes. A cara é comprida e
sem rugas, perfil convexo, focinho mediano e boca larga com lábios fortes. As
orelhas são longas, de textura delicada, com a ponta virada para fora.
Juntamente com a parte superior da cabeça as orelhas completam o formato de
sino. Os olhos são escuros, brilhantes e proeminentes. Mucosas nasais, lábios e
pálpebras são totalmente pretas.
CORPO
- Largo, profundo e muito musculoso. Costelas com bom
arqueamento e boa cobertura de carne. O tórax é amplo. Anca larga e comprida,
muito bem coberta de músculo. Flancos lisos e cheios. O peito é profundo, largo
e proeminente
As paletas são largas, carnudas e bem
afastadas, dando origem a cruzes também largas e carnudas. As cruzes formam com
o dorso, lombo e anca um retângulo largo e comprido.
MEMBROS
- Devem ter um comprimento proporcional ao corpo, de tal
maneira que mantenha a harmonia do conjunto e ao mesmo tempo evidenciem vigor e
desenvoltura. Articulações bem definidas. Ossos fortes, mas não demasiadamente
grossos. e com seção transversal ovalada. Bem aprumados e afastados entre si. Os
garrões devem ter um angulo bem definido, e bem afastados, dando lugar a um
entrepernas largo e profundo. Os quartos devem ser carnudos, com musculatura
arredondada e nádegas volumosas. O entrepernas deve completar-se por um períneo
perpendicular e comprido.
VELO
- De pouca extensão, pois não cobre a cabeça e os membros
abaixo dos joelhos e garrões. Possui boa densidade, mas não tem boa formação de
mechas, que são curtas. Velo de pouco peso, e pouca qualidade, com poucas
ondulações e áspero. Deve ser livre de fibras pretas, a não ser na zona de
transição entre os pelos e a lã, ou seja, no pescoço e patas. As fibras de lã
têm diâmetro médio de 25 a 29 micrômetros, o. que na Norma Brasileira de
Classificação de Lã Suja corresponde às finuras PRIMA B, CRUZA 1 E CRUZA
2.
APTIDÕES
- Grande capacidade
de adaptação a diferentes climas, mas necessita de alimentação de boa qualidade
e em quantidade para ter o seu potencial de precocidade bem explorado.
Prolífera, com índices de nascimento de até 165%. Parto fácil, principalmente
por causa do formato longo e estreito da cabeça dos cordeiros.
Cordeiros com grandes ganhos de peso
variando de 250 até 600 gramas ao dia. Rendimento de carcaça de 45 a 48%, de boa
conformação e boa cobertura de gordura
Os cordeiros nascem inteiramente
pretos, e vão branqueando até os 4 a 5 meses de idade.
O peso dos machos adultos atinge e
ultrapassa os 180 Kg e das fêmeas os 90 kg.
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